Como as Eleições americanas 2024 afetam o Brasil

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

As eleições americanas de 2024 estão em destaque global, e seus desdobramentos depois da vitória de Donald Trump vão muito além das fronteiras dos Estados Unidos, impactando diretamente países como o Brasil.

Seja na política internacional, economia ou setores específicos, a relação entre os dois países pode se transformar depois de 20 de janeiro, data que o presidente eleito toma posse. Neste post, exploramos as principais formas como essas mudanças podem afetar o Brasil.

Entenda a política internacional entre Brasil e Estados Unidos

A política internacional entre esses dois países sempre foi marcada por uma relação de parceria estratégica em comércio, segurança e tecnologia. Por serem duas das maiores economias das Américas, ambos possuem interesses iguais que vão além das ideologias políticas dos governos. No entanto, as diferenças entre os governos, atual no Brasil e o futuro presidente americano, podem influenciar temas como comércio, acordos diplomáticos e alinhamento nas questões globais que tanto chamam atenção.

Dentre os principais impactos, estão:

  • Taxas de câmbio: Flutuações no dólar afetam diretamente o real, impactando exportações e importações, aumenta do preço de alimentos, combustível, viagens e até o e-commerce.
  • Taxas de juros globais: Uma política econômica restritiva dos EUA, como o aumento das taxas de juros, pode reduzir o capital disponível para investimentos em países emergentes.
  • Comércio exterior: A continuidade ou revisão de acordos comerciais pode alterar taxas de exportação e importação entre os dois países. Se gosta deste tema, temos a graduação ideal para ti. Saiba mais sobre nosso curso de Comércio Exterior.

Como a Diplomacia Americana afeta a Política Brasileira?

Já as relações diplomáticas são afetadas pela postura do governo americano em temas como mudanças climáticas, direitos humanos e segurança. Com a vitória do candidato republicano, o Brasil pode ser incentivado a seguir certas políticas ambientais ou de segurança.

As relações diplomáticas são chave para o Brasil, especialmente em temas que envolvem proteção da Amazônia e combate ao desmatamento, frequentemente mencionados em discursos e plataformas políticas americanas. Com o resultado da eleição, pode esperar que temas relacionados ao meio-ambiente não tenha tanto destaque da política americana.

Ainda, o aumento do dólar já esta sendo sentido em todos os mercados financeiros. E a grande preocupação é em questão a taxação de importação, no qual no seu pleito, o candidato Trump dizia que se fosse eleito, iria aumentar as taxas de importação, o que gera diminuição da importação.

Setores que podem sofrer maiores impacto com o resultado das eleições

A vitória do republicano Donald Trump, com uma postura que enfatiza o protecionismo e a autonomia energética dos EUA, pode direcionar recursos e estabelecer prioridades que beneficiam ou dificultam setores específicos. Abaixo, alguns setores brasileiros que podem sentir mais o impacto com o Trump reeleito:

Energia e Meio-Ambiente: A política energética de Trump tende a favorecer o setor de combustíveis fósseis. Isso pode enfraquecer incentivos para parcerias em energias renováveis entre Brasil e EUA.

Agronegócio: O futuro presidente americano adota uma política protecionista que favorece produtores americanos, o que pode intensificar a competição com o Brasil no mercado agrícola global.

Tecnologia e Inovação: Menos ênfase em parcerias globais para tecnologia pode limitar investimentos em segurança digital e inovação no Brasil, caso a relação bilateral não seja fortalecida.

Eleições Americanas 2024: O que está em jogo para o Brasil?

A influência americana no Brasil vai além de meras relações comerciais; envolve estratégias de segurança, diplomacia, políticas de sustentabilidade e até normas econômicas globais que afetam diretamente o crescimento do Brasil. Até o momento, com o recente resultado das eleições, tudo é baseado no primeiro mandato dele, mas que pode ser diferente dessa vez.
Assim, não só o Brasil, como o mundo vai observar durante os próximos 4 anos como será a aliança com os Estados Unidos.

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