Arquitetura e Engenharia Civil no Enade demonstram qualidade do ensino particular no AM

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Mais do que técnicas de planejamento, paisagismo, restauro, conforto, e habilidade com softwares específicos de tecnologia 3D, desenvolver a capacidade de pensar em soluções de intervenção em ambientes internos ou externos de forma adequada às necessidades da sociedade e ao meio ambiente é o que diferencia os profissionais de Arquitetura e Urbanismo em um mercado cada vez mais exigente e conectado às iniciativas sustentáveis.

Com este foco, o curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Martha Falcão foi o único da rede privada na Região Norte a alcançar nota 4 no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) nesta terça-feira, 20.10. É a maior nota do Amazonas empatado com o curso da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

Isto é fruto da qualidade e dedicação dos docentes envolvidos e do compromisso dos nossos estudantes com sua formação. Independente de qualquer adversidade de adaptação que possamos ter passado devido ao pouco tempo de funcionamento, vemos o reflexo do empenho do corpo docente e discente na nota, o que demonstra êxito no que nos propusemos a fazer. Temos muito orgulho disto”, afirma a coordenadora do curso, Monique Guerreiro Bastos.

Para a estudante Rayra Toga Cambriai Nascimento, o curso é muito dinâmico, onde há possibilidade de aprender várias especialidades que representam a vasta área de atuação profissional. “Eu sou apaixonada por Urbanismo, inclusive, meu projeto final busca uma remodelação de uma avenida importante dentro da cidade. Então, percebe-se que o curso precisa de prática e a FMF faz isso. Temos muitas aulas em campo, fazemos visitas técnicas, produzimos maquetes e fazemos exposições. Além disso, fui contemplada com uma premiação da acadêmica dentro da minha área de estudo com uma viagem internacional para Berlim, onde pude ver na prática e vivência vários assuntos que só aprendia na sala de aula”, afirma.

Maquetes e percepção espacial

O laboratório de maquetes, que está sendo ampliado, é um diferencial para o estudante de Arquitetura e Urbanismo. Funciona como um ambiente de ao desenvolvimento do conhecimento teórico. A partir da maquete é possível estudar o projeto de forma tridimensional, observar escalas, emprego de diferentes tipos de materiais com o objetivo de promover a estimular o processo criativo e aplicação de metodologia específica, segundo observa a coordenadora do curso, Monique Bastos.

 Além disso, ela ressalta ainda a possibilidade de desenvolvimento do conhecimento de proporção, volumetria e a relação do local ou espaço com o contexto em que será inserido.   

Em novembro, o curso inaugura também o laboratório de conforto ambiental, voltado ao estudo à experimentação e pesquisas científicas para compreensão de como questões relativas à temperatura, umidade, iluminação, acústica, entre outros itens do ambiente interferem no bem-estar e, conseqüentemente, na qualidade e eficiência do trabalho e do descanso humano.  

Em 2019, a área de Arquitetura e Urbanismo contou com 723 cursos no Brasil com predominância das privadas que concentram cerca de 654, o equivalente a 90,5% dos cursos. Destes, 45 cursos ou 6,2% do total estão na Região Norte, sendo no Amazonas.

Ainda de acordo com dados do MEC, considerando-se a modalidade de Ensino, quase totalidade dos cursos – 694 dos 723, um total de 96,0% do total – oferece educação presencial.

Dos total de inscritos no exame, 2.123 ou 6,6% do total nacional foram da Região Norte, sendo a maioria, 1.763 ou 83% da rede Privada, e 360 estudantes ou 17% de instituições públicas em âmbito regional.

Engenharia Civil

Com nota 3 no Enade, a maior entre as particulares do Amazonas, o curso de Engenharia Civil da faculdade Martha Falcão formou a primeira turma este ano.    

Acredito que o trabalho em conjunto dos professores, levando o conteúdo de sala de aula para uma realidade profissional, tenha influência no resultado. Além disso, todo o corpo docente trabalha com atividades práticas, visitas, estudos de caso, palestras, sempre buscando essa interface do acadêmico com a aplicação direta no campo profissional”, explica a coordenadora do curso, Jossandra Alves.

Em 2019, a área de Engenharia Civil teve 1.217 cursos no Brasil, sendo predominante em instituições privadas de ensino, que concentraram 1.039 do total de cursos, equivalente a 85,4%. A Região Norte representou 7,3% desse montante, com 89 cursos, sendo que destes, 78,7% estão na rede privada. O Estado do Amazonas possui um total de 20 cursos de Engenharia Civil.

Quase totalidade dos cursos, 1.150 dos 1.217 oferecidos no Brasil são na modalidade de educação presencial. O

Em todo o Brasil, inscreveram-se no exame 57.133 estudantes, sendo 83,7% de instituições privadas. A região Norte apresentou 3.268 estudantes inscritos, correspondendo a 5,7% do total nacional, e todos frequentando a modalidade presencial. A predominância dos estudantes é da rede privada, com 2.588, enquanto a rede pública participou com 680 estudantes, correspondendo, respectivamente, a 79,2% e a 20,8% do total regional. O absenteísmo aí nessa região foi de 9,4%, segundo dados do MEC. 

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