Na hora de contratar um novo colaborador, o que será que as empresas priorizam? Um currículo cheio de cursos e experiências técnicas ou alguém que saiba trabalhar bem em equipe, seja proativo e tenha boa comunicação? A verdade é que, no mercado de trabalho atual, as chamadas soft skills (habilidades comportamentais) e hard skills (habilidades técnicas) andam lado a lado — e entender essa diferença pode fazer toda a diferença na sua carreira.
O que são soft skills e hard skills?
Antes de tudo, vamos deixar claro o que significa cada termo:
● Hard skills são as habilidades técnicas que você aprende em cursos, treinamentos ou com a prática profissional. Como saber programar, falar outro idioma ou dominar o Excel.
● Soft skills são as competências comportamentais, ou seja, aquelas que dizem respeito à forma como você se relaciona com outras pessoas e com os desafios do dia a dia. Por exemplo, empatia, resiliência, liderança, escuta ativa e criatividade.
Mas qual é mais importante?
Não existe uma resposta única — tudo depende do tipo de vaga, da cultura da empresa e do momento da carreira. Porém, muitas pesquisas mostram que, hoje, as soft skills têm ganhado cada vez mais destaque nos processos seletivos.
Sabe por quê? As habilidades técnicas podem ser ensinadas. Já as habilidades comportamentais, em geral, fazem parte da personalidade e são mais difíceis de desenvolver rapidamente. Por exemplo, uma empresa pode ensinar um novo colaborador a usar um software específico, mas dificilmente vai conseguir ensinar alguém a ser proativo ou a trabalhar sob pressão em pouco tempo. Não que isso não possa ser desenvolvido, mas as empresas não querem dispor de tempo e energia para desenvolver as soft skills.
De acordo com uma pesquisa do LinkedIn, entre as habilidades mais procuradas pelos recrutadores estão:
● Comunicação eficaz
● Resolução de problemas
● Capacidade de trabalhar em equipe
● Inteligência emocional
● Pensamento crítico
Ou seja, habilidades que mostram como você lida com outras pessoas, como reage em situações difíceis e como toma decisões. Mas isso não significa que as hard skills não importam! Elas continuam sendo fundamentais, o segredo é ter um equilíbrio entre as duas.
Se antes as empresas focavam apenas nas qualificações técnicas, hoje o cenário é bem diferente. O profissional mais valorizado é aquele que tem conhecimento técnico, mas também sabe se comunicar, se adaptar e colaborar com o time.
Então, a dica é clara: invista nas duas frentes. Desenvolva suas habilidades técnicas com dedicação, mas não deixe de lado o que você faz fora do currículo. É esse equilíbrio que pode abrir muitas portas no futuro.