Medicina Integrativa: o que é e qual sua importância?

Tempo estimado de leitura: 7 minutos

Vivemos em tempos marcados por inovações tecnológicas contínuas, que transformam e simplificam nossa rotina. Todavia, mesmo que tenha vantagens, esse ritmo acelerado e a hiperconectividade também têm impacto direto na saúde, dando origem a condições cada vez mais comuns, conhecidas como “doenças da modernidade”.

Doenças como bounout, ansiedade, depressão, dentre outras que acarretam não só em problemas psicológicos, como físicos mostra que a medicina tradicional não consegue dar o suporte necessário àquele paciente.

O atendimento de qualidade e humanizado tornou-se essencial nos consultórios e clínicas médicas. Dessa forma, hoje em dia, sabe-se que é preciso compreender os problemas do paciente como um todo, indo além dos aspectos físicos. Por isso, a Medicina Integrativa está ganhando cada vez mais espaço.

Como o próprio nome sugere, a Medicina Integrativa visa tratar o paciente de modo integrado e humanizado. Dessa forma, é possível alcançar bons resultados para sintomas físicos, psicológicos e emocionais.

No artigo de hoje, saiba o que é Medicina Integrativa e qual a sua importância para a área da saúde.

O que é Medicina Integrativa?

A Medicina Integrativa consiste em uma prática médica que se preocupa em oferecer um tratamento que vai além da doença em si, mas observando o paciente como um todo. Ou seja, além dos sintomas físicos, os profissionais da saúde também levam em conta os aspectos emocionais, psicológicos, sociais, culturais e pessoais de cada indivíduo.

Por esse motivo, na Medicina Integrativa, a relação entre médico e paciente é extremamente importante, já que o conhecimento amplo de cada pessoa ajuda no tratamento, a partir do reconhecimento dos sintomas, situações estressantes, rotinas (prática de exercícios físicos, alimentação equilibrada) e outros aspectos que afetam a qualidade de vida.

O principal objetivo dessa metodologia é alcançar melhores condições para o paciente, trazendo um diagnóstico completo para um tratamento mais eficaz. Ou seja, a intenção é não apenas curar uma doença específica, mas melhorar a qualidade de vida. A experiência é centrada no paciente e não somente na doença.

Os benefícios da Medicina Integrativa:

Relação mais próxima entre paciente e médico:

Uma das iniciativas fundamentais para aplicação da Medicina Integrativa é o fortalecimento da relação entre médico e paciente. Afinal, quanto mais próximo é o contato com o profissional da saúde, mais o indivíduo está apto para se abrir e contar suas inquietações, dores e sofrimentos. 

Ainda, tendo essa aproximação, ambos alinham expectativas e tratamento, se adequando a realidade do paciente, de acordo com crenças, rotinas e modo de vida dele.

Prevenção de doenças:

Já que a Medicina Integrativa cuida do paciente, não apenas da doença, é possível trabalhar também com a prevenção de enfermidades. Por exemplo, um paciente muito ansioso e estressado pode iniciar um acompanhamento psicológico, ou até mesmo o uso de florais, para evitar o aparecimento de sintomas psicossomáticos, ou agravamento de condições de saúde, como hipertensão.

Melhoria na qualidade de vida:

Quando o tratamento é focado na prevenção e no bem-estar, ajudando o paciente a adotar hábitos saudáveis, gerenciar o estresse e lidar melhor com doenças crônicas, ele entende que “prevenir é melhor que remediar”. Isso faz com que ele reflita e busque um bem-estar atrelado a sua rotina.

Integração com terapias complementares:

A Medicina Integrativa trabalha junto de práticas terapêuticas complementares, como acupuntura, meditação, yoga, aromaterapia, reiki, fitoterapia e alimentação funcional, sempre em conjunto com o tratamento médico convencional. Essas terapias são escolhidas de forma personalizada e têm como objetivo aliviar sintomas, melhorar o bem-estar geral e acelerar o processo de recuperação, tanto físico, quanto mental.

A imagem contém uma paciente passando por um tratamento de geoterapia, uma das práticas da Medicina Integrativa.
A geoterapia é um exemplo de prática da Medicina Integrativa!

Quais são as Medicinas Integrativas?

A Medicina Integrativa incorpora diversos tipos de tratamentos que visam melhorar a qualidade de vida dos pacientes, como, por exemplo:

  • ayurveda
  • homeopatia
  • medicina chinesa
  • fitoterapia
  • arteterapia
  • biodança
  • dança circular
  • meditação
  • musicoterapia
  • naturopatia
  • osteopatia
  • quiropraxia
  • reflexoterapia
  • reiki
  • shantala
  • terapia comunitária integrativa
  • termalismo social
  • yoga

Esses são alguns dos exemplos de algumas das principais práticas que compõem a Medicina Integrativa que a pessoa pode buscar.

Como praticar a Medicina Integrativa?

A prática da Medicina Integrativa depende fundamentalmente de uma mudança no comportamento médico, para olhar além dos sintomas físicos e considerar a particularidade de cada paciente. 

Vivemos em um mundo em que as relações são cada vez mais efêmeras. Por isso, na Medicina Integrativa, o esforço é fazer justamente o contrário: promover um atendimento humanizado, fortalecer o vínculo com os pacientes e compreender que, muito mais do que uma doença, há outros fatores que contribuem para a manifestação de enfermidades e podem afetar a qualidade de vida.

Uma forma interessante de praticar a medicina humanizada é, portanto, buscar por cursos de capacitação e especialização. Dessa maneira, os profissionais da saúde se qualificam para o atendimento humanizado e conseguem fazer esse movimento de olhar as particularidades de cada indivíduo.

Quais são as práticas integrativas implantadas pelos SUS na atualidade?

A Medicina Integrativa pode ser encontrada em vários tratamentos alternativos às terapias convencionais (uso de fármacos e procedimentos cirúrgicos). Tanto que algumas práticas se tornaram bastante famosas, devido aos bons resultados apresentados junto aos pacientes. Algumas delas incluem, por exemplo:

  • Apiterapia: método que utiliza a apitoxina, geleia real, pólen, própolis, mel e outros produtos produzidos pelas abelhas;
  • Aromaterapia: aplicação de concentrados voláteis extraídos dos vegetais (óleos essenciais), para melhorar o bem-estar e a saúde;
  • Bioenergética: terapia que alia o diagnóstico do sofrimento e adoecimento do paciente, com psicoterapia corporal e exercícios terapêuticos para liberar as tensões do corpo;
  • Cromoterapia: tem como base o uso de cores no tratamento das doenças, como forma de promover a harmonia de todo o corpo;
  • Geoterapia: aplicação de argila com água no corpo para cura de ferimentos, cicatrização, lesões e doenças osteomusculares;
  • Hipnoterapia: tratamento com técnicas de massagem, relaxamento e concentração, para que o paciente alcance um estado de consciência aumentado para alterar comportamentos nocivos;
  • Florais: ingestão de essências florais para modificar certos estados vibratórios e para controlar a ansiedade, estresse, concentração, entre outros;
  • Ozonioterapia: aplicação de gases oxigênio e ozônio por diversas vias, com objetivo de melhorar doenças. Tem amplo uso na Odontologia, Neurologia e Oncologia, em conjunto com as práticas tradicionais.

As práticas mencionadas acima já foram incorporadas como parte do tratamento do Sistema Único de Saúde (SUS), no qual no ano de 2024, foram mais de 7 milhões de atendimento, além de outras iniciativas. Atualmente, o Brasil é uma referência nas ações de Medicina Integrativa, desde a criação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), em 2006. go com outros amigos para que outros também conheçam e trabalhe com um atendimento cada vez mais humanizado com os seus pacientes!

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