Saiba como estudantes universitários podem criar um ambiente acolhedor para pessoas com autismo

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O mês de abril é marcado pela campanha de conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), conhecido como abril azul. Nos últimos anos, houve  um aumento significativo na conscientização sobre o autismo e na busca por ambientes mais inclusivos. No entanto, muitas vezes, a universidade pode ser um ambiente desafiador para estudantes no espectro autista. Mas você pode adotar iniciativas simples para criar um ambiente acolhedor e inclusivo para seus colegas com autismo. Confira algumas maneiras de fazer isso:

Jovens socializando em sala de aula

1. Busque conhecimento sobre o autismo:

Antes de mais nada, é fundamental educar-se sobre o autismo. Existem muitos recursos disponíveis online, incluindo artigos, vídeos e seminários que podem ajudar a aumentar sua compreensão sobre as experiências e desafios enfrentados por pessoas no espectro autista.

2. Seja consciente da sensibilidade sensorial:

As pessoas com autismo podem ter sensibilidades sensoriais intensas. Isso significa que certos estímulos, como luzes, ruídos altos ou tecidos ásperos, podem ser avassaladores. Ao criar um ambiente acolhedor, esteja atento a essas sensibilidades e procure minimizar estímulos sensoriais excessivos sempre que possível.

3. Promova a comunicação clara e direta:

Comunicação clara e direta é essencial para garantir que todos se sintam incluídos, compreendidos e seguros. Ao interagir com colegas no espectro autista, evite linguagem ambígua ou indireta. Prefira ser específico e claro em suas instruções e comunicações.

4. Ofereça apoio:

Muitas vezes, estudantes no espectro autista podem enfrentar desafios na interação social. Como colega de universidade, você pode ajudar a criar um ambiente de apoio, convidando-os para eventos sociais, grupos de estudo ou simplesmente oferecendo-se para conversar e ouvir.

5. Respeite as rotinas e preferências individuais:

As pessoas no espectro autista muitas vezes têm rotinas e preferências específicas que lhes proporcionam conforto e segurança. Respeite essas rotinas e preferências sempre que possível, reconhecendo que podem variar de pessoa para pessoa.

6. Seja paciente e empático:

Por último, mas não menos importante, seja paciente e empático. Entenda que cada pessoa no espectro autista é única, com suas próprias necessidades e desafios. Demonstre empatia e disposição para ajudar sempre que necessário.

Ajudar a criar um ambiente acolhedor na universidade para pessoas com autismo requer sensibilidade e empatia. Ao adotar essas práticas simples, você pode desempenhar um papel significativo na promoção da inclusão e no apoio aos seus colegas no espectro autista em sua jornada acadêmica. Quando cada um faz o seu papel, podemos criar um ambiente mais inclusivo e acolhedor para todos os estudantes.

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